O meu
objetivo é publicar informações histórica desse belo país, haja vista que esse
conteúdo será utilizado no CBC.
Registros arqueológicos provam à presença dos
primeiros habitantes na região da Argentina há
aproximadamente 13 mil anos. Segundo estudos, esses habitantes eram nômades.
Os espanhóis se estabeleceram e começaram a
colonizar a região da Argentina em 1516, quando o navegador espanhol Juan Diaz de Sólis, navegando pelo Rio da Prata, tornou
oficial a conquista do território. Até então, a região dos pampas era habitada
por nações indígenas e a região norte era parte do Império Inca. A capital,
Buenos Aires, foi fundada em 1534.
Ainda no século XVI é iniciada a exploração da prata na região. No século XVII os espanhóis passam a utilizar a mão de obra
indígena para a exploração da prata. Aos poucos os povos indígenas foram sendo
conquistados e dizimados pelos espanhóis. Os índios guaranis argentinos foram
catequizados pelas missões jesuíticas nesse mesmo período. A Companhia de Jesus
foi expulsa da Argentina em 1767.
Enquanto colônia, a Argentina se envolveu em dois
conflitos. Em 1776, espanhóis e índios guaranis argentinos iniciaram uma luta
para expulsar os portugueses da região do Rio da Prata, e em 1806 a Argentina
resistiu a invasão inglesa.
Em 9 de julho de 1816 a Argentina se tornou independente.
Devido à exigência de autonomia provincial feita pelos federalistas do
interior, e da oposição a essa autonomia dos unitaristas de Buenos Aires, após
a Independência iniciou-se a guerra civil. Somente em 1853 os unitaristas
conseguiram promulgar a Primeira Constituição da Argentina. Em 1865, a
Argentina forma com o Brasil e o Uruguai a tríplice aliança, para lutar contra
as forças paraguaias. A Guerra do Paraguai foi vencida pela tríplice aliança em 1879.
Do fim do século XIX até as primeiras décadas do
século XX, foi o período de grande imigração dos europeus para a Argentina,
sobretudo dos italianos. O inicio do século foi marcado também pelos Governos
Radicais, que debilitaram ademocracia e a economia, que
sofreu sucessivas crises.
A partir de 1946 a Argentina passa a ser governada
pelo presidente populista Juan Domingos Perón, em um período de ouro para o
povo argentino. Em 1955 Péron foi deposto e exilado por um golpe militar, sendo
que retornou a Argentina e ao poder em 1973, governando por um breve período
até a sua morte. Tão carismática quanto Perón, sua esposa Eva assumiu seu
lugar, mais foi obrigada pelos militares a renunciar em 1976, instalando-se
novamente uma ditadura no país.
Após sucessivos golpes, governos militares, e
dezenas de mortos e desaparecidos políticos (os considerados subversivos), em
1983 a Argentina volta a ser uma democracia, com a eleição do presidente Raul
Afonsin. Em 1989 Afonsin renunciou em favor ao presidente eleito Carlos Menem,
que permaneceu na presidência por dois mandatos consecutivos, até 1999.
Fernando de La Rua foi eleito para o lugar de
Menem. Os cortes e ajustes que Fernando de La Rua fez na tentativa de evitar a
crise econômica acabaram gerando grande insatisfação popular e várias greves, o
que foi o motivo de sua renúncia. No ápice da crise, em duas semanas a
Argentina chegou a ter cinco presidentes. O mandato provisório de Eduardo
Duhalde durou até 25 de maio de 2003, quando Nestor Kirchner, eleito pelo povo,
assumiu a presidência.
A sucessora de Nestor Kirchner, atual presidente da
Argentina é Cristina Kirchner, sua esposa.
Por Thais Pacievitch
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