“Bienvenido,
bienvenida. Finalmente
você veio conferir o que tanto falam de Buenos Aires. Garanto que você não vai
se decepcionar. Mas também aposto que você vai gostar ainda mais das próximas
vezes que vier.
Por que digo isso? Porque
Buenos Aires faz parte daquele elenco de cidades especiais que ficam mais
bacanas depois que você não precisa mais fazer a rota das atrações turísticas.
Mas pode deixar — eu sei que
você faz questão de ver todos os cartões-postais nessa sua primeira viagem, e
minha função é fazer com que você não perca nada de essencial, da maneira mais
racional e menos esbaforida possível.
SEXTA À
NOITE
Tente
pegar um vôo que chegue até as 22h em Ezeiza (que fica a 45 minutos da cidade)
ou 22h30 no Aeroparque (que está a 10/15 minutos do centro).
Se você conseguir largar as
malas no quarto até a meia-noite, ainda pode pensar em sair em Buenos Aires.
Não, não estou falando em balada — se você faz questão de turistar, vai
precisar acordar inteiro no dia seguinte. Botando o pé para fora do hotel à
meia-noite, ainda dá para jantar, beber ou até ver tango.
Querendo
chegar e já se atirar na melhor carne argentina,
recomendo pegar um táxi a Palermo Soho (15 min. do centro, 10 min. da Recoleta)
e se esbaldar na La Cabrera (Cabrera
y Thames) que às sextas (e sábados) abre até as 2h. Mais perto do centro
(5 min. de táxi), em Puerto Madero, tem a Cabaña Villegas (Alicia Moreau de Justo 1048, diga ao
taxista para ir pela av. Belgrano), que também abre até as 2h.
Já se
estiver a fim de pizza, massa, sushi ou o que rolar, a dica é pegar um táxi
para ir um pouquinho mais longe, até Las Cañitas (20 min. de táxi do centro, 15 min. de
táxi da Recoleta, 5 min. de táxi de Palermo). Peça para descer na calle Báez,
onde há um restaurante ao lado do outro (entremeados por bares também). Um
restaurante que não tem erro é o Novecento (Báez
y Arguibel), que serve carnes e massas. As transversais também têm
restaurantes. Nas noites de sexta e sábado tudo em Las Cañitas vai até mais
tarde — você vai encontrar um punhado de cozinhas funcionando até as 2 ou 3 da
madrugada.
Quer
desembarcar e ir direto para um show de tango? É possível. O Bar Sur (Estados Unidos y Balcarce) é um bar
pequeno, em San Telmo, que apresenta um show intimista de tangos, sem palco: só
dois pares de dançarinos no salão, em frente à sua mesa, acompanhados por
músicos e cantoras da velha guarda. Está longe de ser uma superprodução, mas
pode ser bem divertido (é bem provável que em algum momento vocês sejam puxados
para a pista). A vantagem do Bar Sur é que o show é contínuo até as 2 horas da
manhã, e não é necessário reservar: basta aparecer na porta.
SÁBADO
DE DIA
‘”O café da manhã é fraquinho” é uma frase praticamente fixa das resenhas de hotéis de Buenos Aires. Com exceção dos cinco-estrelas, que têm belos buffets, espere encontrar frutas em calda e iogurte de baunilha (para tirar o gosto, só tomando café sem açúcar). Aproveite os croissants (medialunas, em argentino), que costumam ser ótimos.
Uma boa
maneira de complementar o café fraquinho e simultaneamente matar um cartão
postal é começar a sua manhã no Café Tortoni (Av.
de Mayo 825, entre Suipacha e Esmeralda), o equivalente portenho da Confeitaria
Colombo carioca. Quanto mais cedo você chegar, menos risco de pegar fila na
entrada. No inverno pede-se chocolate quente e churros; no verão escolha uma
das copas de sorvete. Dica: aproveite que
você está ali e veja se ainda há ingressos para as apresentações de tango que
acontecem em dois ambientes no subsolo (Sala Alfonsina Storni e La Bodega) e
custam uma pechincha (entre R$ 40 e R$ 50). Nos fins de semana a última sessão
é às 23h.
Aqui precisamos parar e dividir
o grupo. Quem veio para passear continua. Quem faz questão de ir aos outlets me
encontra daqui a alguns parágrafos.
–>
Continuação 1: sem outlets
A
Avenida de Mayo, onde está o Tortoni, é a Champs-Elysées de Buenos Aires: vai
do Congresso à Casa Rosada, passando pelo Obelisco. O Obelisco está pertinho: a
duas quadras para a direita de quem sai pela porta do Tortoni. A Casa Rosada
fica descendo a avenida na direção esquerda. Há um pequeno museu dentro do
palácio (com entrada pela Bolivar, 65), mas só abre aos domingos de tarde.
Contente-se em ir à praça em frente e imagine-se no lugar de uma das Mães da
Plaza de Mayo chorando seu filho desaparecido — ou um fã de Evita ouvindo um de
seus discursos na sacada. Se você curte museus, pode visitar o novíssimo Museu
do Bicentenário da Independência, que é cheio de bossas
tecnológicas, e fica exatamente atrás da Casa Rosada (abre de 4a. a
domingo das 11h às 19h; entrada gratuita).
Na saída, volte à praça, fique
de costas para a Casa Rosada e pegue a diagonal da direita (a Presidente Roque
Sáenz Peña); vire à direita na Calle Florida. Esta é a famosa rua de pedestres
do centro, com o comércio mais tradicional da cidade. Mas é também o maior
antro de malandros de Buenos Aires, então é bom que você pare agora para
receber essas recomendações:
Como a Florida é um dos
cartões-postais portenhos, dá para encaixar uma sessão consumismo disfarçada de
turistagem. Aproveite para dar uma entradinha na superfarmácia Farmacity do nº
474 (entre Corrientes e Lavalle), para xeretar preços de cosméticos; para se
perder na loja de departamentos — de origem chilena — Falabella , no nº 665
(entre Tucumán e Viamonte), ou ainda fazer uma fezinha na Zara, no número 651
(na mesma quadra da Falabella).
Mesmo
que você não esteja numas de comprar, vai querer visitar a Galerías Pacífico, na esquina com a avenida
Córdoba — certamente um dos shoppings mais fotogênicos do planeta. Aqui você
vai ter outra oportunidade de descolar um ingresso para um show baratinho de
tango: veja se ainda há lugares disponíveis para os espetáculos doCentro Cultural Borges, que fica no segundo
andar (o caminho é bem sinalizado por todo o shopping).
Bom. Não posso esconder de você
o fato de que estamos muito, muito próximos de outro ícone de Buenos Aires — o
Puerto Madero. Se você pegar a avenida Córdoba na direção do rio (direita), em
menos de 15 minutos vai chegar ao porto de embarque do Buquebus, de onde se vai
a Colonia del Sacramento. Na quadra ao lado já começa o Puerto Madero
propriamente dito (para chegar direto nele, você pode voltar umas quadras atrás
na Florida e descer a Lavalle toda a vida). Se essa informação deixar você na
fissura de sair corrento para lá, fique à vontade. Mas eu deixaria para ir ao
Puerto Madero no jantar de sábado ou no almoço de domingo.
Prossigamos, pois. Mais duas
quadras adiante na Florida e chegamos à Plaza San Martín, já no Retiro, o
cantinho mais bonito e elegante do Centro. Ali começa, à sua esquerda, a
avenida Santa Fé, que leva à Recoleta e também a Palermo. Aqui vamos pegar um
táxi para a Recoleta. A propósito: veja as pegadinhas para não ser enganado por
táxi em Buenos Aires.
Diga
para o taxista: “Posadas y Callao” (em bom portenhês: “Possadas i Caxáo, por
fabor”). Nosso objetivo é almoçar no Sanjuanino, no número 1515 da Posadas,
baratíssimo restaurante especializado em fabulosas empanadas. Não se incomode
com o fato de o lugar ter se tornado point de brazucas: as empanadas são
ótimas, e você me agradecerá quando vier a conta (abre para almoço até às 16h).
Na saída, siga em frente pela
Posadas até a Ayacucho, então suba a ladeirinha à esquerda. Você vai passar em
frente ao hotel Alvear (o Copacabana Palace portenho) e, uma quadra adiante,
vai merecer sua sobremesa na sorveteria Volta da esquina da avenida Quintana.
Tomar sorvete em Buenos Aires é tão bom quanto na Itália — com a vantagem
adicional de haver sempre no mínimo meia dúzia de variações de doce de leite.
Sempre que passar por uma Freddo, uma Persicco ou uma Volta, pare e experimente
um sabor novo
Preste atenção no entorno. Você
está no coração do bairro mais bonito de Buenos Aires, a Recoleta. Se tiver
consultado o Viaje na Viagem antes de organizar a viagem, você deve estar
hospedado por aí. Senão, é aqui que eu recomendo que você fique da próxima vez.
Flanar pela Recoleta, para mim, é o melhor passeio disponível nas manhãs
portenhas.
Que
horas são? Como eu não sei quanto tempo você se demorou na Florida, não tenho
como adivinhar. Nosso destino final da tarde é Palermo Soho. Caso ainda seja
antes de 14h30, você tem direito a uma parada no meio do caminho. Escolha: pode
ser uma rápida visita ao museuMalba (Figueroa Alcorta, 3415), que abriga
uma espetacular coleção de arte moderna latino-americana, ou um pit-stop no
singelo parque Jardín
Japonés (Figueroa
Alcorta y Casares).
O importante é que entre 15h30
e 16h você esteja em Palermo Soho, a pequena Ipanema de Buenos Aires. Peça para
o táxi deixar você na esquina de “Malabia y Costa Rica”. Você descerá na praça
mais charmosa do bairro. A essa hora, as ruas vão estar entupidas de gente.
Namore as vitrines, tente descolar uma mesinha na calçada para tomar um café.
As lojas mais bacanas estarão nas calles El Salvador e Honduras. (O trechinho
mais bagaceiro é o da praça Serrano, mas se você atravessar a muvuca o comércio
e os restaurantes voltam a ser bacanas do outro lado, até o trilho do trem.)
Se você se apaixonar pelo
bairro — pelas minhas contas, pelo menos 62,3% dos leitores do site se
apaixonam —
pode já ir pensando em ficar por aqui da próxima vez.
–> Continuação
2: com outlets
Se você vai a Buenos Aires com intenção de turistar e comprar muito, o ideal é ficar pelo menos três dias. Com apenas um fim de semana, as compras vão tomar um tempo importante do city-tour. Além do mais, sábado é o pior dia para comprar nos outlets, porque todo mundo parece ter tido a mesma idéia, e fica tudo arqui-lotado. Mas se não há outro jeito, vamos lá.
Diga ao
taxista: “Scalabrini Ortiz y Murillo” (em portenho, “Murixo”), em Villa Crespo
(”Vixa Crespo”). A calle Murillo concentra as lojas de fábrica de artigos de
couro, entre Scalabrini Ortiz e Gurruchaga. A Mariana Pereira, dona do hotel Querido, que fica ali
perto, recomenda Patagonia Cueros, a 666 e a Reza Duro. (Para botas,
porém, ela indica lojas na calle Aguirre.) É mais tranqüilo ir durante a
semana. No sábado as lojas da calle Murillo ficam abertas até o fim da tarde.
No domingo não abrem.
Vire à
direita na Gurruchaga. Seis quadras adiante você chega à famosa esquina de
Aguirre y Gurruchaga, que é o epicentro da zona de outlets de grifes da Villa
Crespo. Não pense em termos de Orlando: são lojas pequenas, e nem todas as
grifes que você procura estão por lá (não tem Abercrombie & Fitch nem Hollister,
moçada, não insistam). A Mariana Pereira, dona do Hotel Querido, que fica
na outra esquina, fez a lista atualizada das marcas. Vou postar o link, na
condição de que você não bombardeie a Mariana de perguntas sobre esse assunto;
tudo o que ela sabe está escrito no corpo do post. (A propósito: é mais
tranqüilo ir em dia de semana; no sábado as lojas abrem até 19h; no domingo
algumas abrem à tarde).
Calma,
não acabou. Mais quatro quadras (na verdade, cinco, mas a última é curtinha) e
você chega à avenida Córdoba, um avenidão megamovimentado. Ali é a região
original dos outlets portenhos, onde você encontra marcas como a Levi’s, a
Adidas e a Hush Puppies. A Mariana Pereira, a querida dona do querido Hotel Querido, é fã da
marca argentina Complot, de moda feminina. É mais tranqüilo ir em dia de
semana; no sábado as lojas da av. Córdoba abrem até as 18h; no domingo não
abrem.
Tá com
todas as sacolas na mão? Então atravesse a rua. Do outro lado da Córdoba já é…
Palermo Soho, a tal Ipanema de Buenos Aires, onde daqui a pouco o grupo que não
foi para os outlets vai chegar. Você pode continuar na vibe compras no Soho:
por aqui estão as butiques mais bacaninhas da cidade. Mas trate primeiro de
aplacar a fome. O que não falta no bairro são restaurantes e cafés. Eu gosto
muito do Bar Seis (Armênia
1676, entre Honduras e El Salvador; fecha domingo) e do Mott (El
Salvador 4685, entre Armenia e Malabia).
As lojas mais transadas estão
nas ruas Honduras e El Salvador, e as mesas na calçada mais disputadas, na
Costa Rica entre Armenia e Malabia e na Malabia entre Costa Rica e Nicaragua.
SÁBADO
À NOITE
Para quem só veio passar o fim de semana, na noite de sábado fica inevitável assistir a um show de tango. Quase todos funcionam no esquema “cena + show”, ou seja, jantar e show, e oferecem traslado de ida e volta desde os hotéis mais centrais. São shows superproduzidos, e não custam barato: espere pagar pelo menos 100 dólares com jantar. É possível comprar só o show, sem o jantar. Você consegue uma economia aí de uns 30 ou 40 dólares e escapa de um jantar fraquinho. Mas em compensação arranja um abacaxi, já que para chegar jantado às 22h na casa de tango, você tem que jantar às 20h, quando os restaurantes estão às moscas. A outra opção é jantar depois da meia-noite, o que restringe a disponibilidade (consulte a seção “Sexta à noite” para ver minhas indicações de restaurantes que funcionam até as 2h). Os showzões de tango que eu vi e recomendo são o sensualíssimo (e caríssimo) Rojo Tango, no hotel Faena, e o caprichado espetáculo do El Querandí. Não posso recomendar outros porque não vi; mas temos um banco de opiniões dos leitores que vai ajudar você a escolher.
Se você
não fizer questão dos showzões superproduzidos das casas de tango, sua noite
fica mais maleável. O show do Centro Cultural Borges começa às 20h; dá para sair para
jantar depois onde você quiser. Os shows dos espaços alternativos do Café Tortoni acontecem
em duas sessões; assistindo o das 21h você janta depois, indo no das 23h15 você
janta antes. E como eu já expliquei no tópico “Sexta à noite”, mais acima, os
shows intimistas do Bar Sur são
apresentados a noite toda, com pequenos intervalos, até as 2h da manhã; dá para
jantar e aparecer mais tarde por lá, sem reserva.
Caso você possa jantar no lugar
que quiser, indico duas regiões para jantar: ou o Puerto Madero, para
satisfazer a sua curiosidade, ou Palermo Hollywood, para conhecer a região
gastronomicamente mais quente da cidade. Clique no link para escolher seu
restaurante.
DOMINGO
DE MANHÃ
Caramba, ontem foi puxado, não? É que não é fácil querer ver tudo num fim de semana só. Mas hoje vai ser mais tranqüilo — até porque você tem vôo no fim da tarde, não?
Depois de mais um café da manhã
fraquinho, chegou finalmente a hora do programa número 1 do turista de primeira
viagem a Buenos Aires: pegue um táxi para o Caminito, em La Boca. Fica a pouco
mais de 15 minutos do Centro, ou 20 minutos da Recoleta. O bacana de visitar o
Caminito é que você nunca mais vai precisar ir ao Caminito. Aêêêêê!
Eu
adoro falar mal do Caminito — acho uma ruela sem-graça, que funciona como capa
de revista de turismo mas ao vivo é bem meia-boca (ops). No entanto, pessoas
mais educadas e com mais paciência do que eu, como a Silvia Oliveira do
Matraqueando, conseguem discernir seu valor histórico e artístico. E para não
dizer que você rodou tanto só para ver um quarteirão de casebres de zinco
não-habitados, você pode turbinar o passeio com duas visitas. Uma, com verniz
intelectual: a Fundación
Proa, uma bela galeria sempre com exposições bacanas (fecha
segunda-feira); e outra, de cunho, ahn, religioso: o museu do Boca Juniors
(oficialmente: Museo
de la Pasión Boquense), que funciona sob uma arcada do mitológico
estádio La Bombonera. Há visitas guiadas incluindo o estádio. Abre das 11h às
18h (mas nos dias de jogos no estádio o horário é encurtado).
Da Boca, uma nova corrida de
táxi — 10 minutinhos no máximo — leva você à Feira de San Telmo (peça ao
motorista de táxi: “San Juan y Defensa”). A feira de antigüidades e cacarecos
acontece todos os domingos na Plaza Dorrego, mas neste dia a calle Defensa, que
leva à praça, fica interditada para veículos. A feira não vale só pelos artigos
expostos nas banquinhas, não; há vários artistas performáticos que se vestem de
maneira engraçada e posam para fotos. Sempre rola tango na rua, também.
Há
bares e cafés na praça e ao longo da Defensa. Há duas boas opções para almoçar
um belo bife de chorizo: o baratinho El Desnivel (Defensa
855, entre Estados Unidos e Independencia) e o clássico (e meio caro) La Brigada (Estados
Unidos 465, entre Defensa e Bolivar). Devo avisar, porém, que domingo não é o
melhor dia para nenhuma das duas, já que o overcrowd de turistas acaba deixando
os garçons mais irritados do que o costume. Se você ligar antes para reservar,
uma boa alternativa é o bistrô francês Brasserie Pétanque (Defensa 596, entre México e
Venezuela).
Querendo escapar da muvuca
domingueira de San Telmo, pegue um táxi para o Puerto Madero; não dá muito mais
do que cinco minutinhos.
Caso você tenha usado a manhã
de sábado para ir aos outlets, ainda pode recuperar a aula matada. Continue
pela Defensa e em 10 quadras (20 minutos) a partir da feirinha você chega
novamente à Avenida de Mayo, bem à altura da Casa Rosada. Depois pode seguir
conforme o roteiro do sábado — mas não conte em pegar tudo aberto na calle
Florida, não.
DOMINGO:
DEPOIS DO ALMOÇO
Caso seu vôo não seja no
finzinho da tarde (e lembre-se de chegar com umas duas horas de antecedência,
para dar tempo para aquela passadinha no free-shop), aqui vai uma listinha de
atividades para você escolher.
-
Programa cultural: uma visita guiada ao Teatro Colón (todos os dias, de 9h a 17h30; entrada
pela Tucumán 1171 entre 9 de Julio e Libertad);
-
Programa religioso: um jogo de futebol do campeonato argentino (compre o pacote
completo com uma agência especializada, como a GoFootball);
- Programa consumista: uma
incursão ao shopping (o Abasto costuma ter os melhores preços; o Unicenter tem
grifes mas é longe pra dedéu, em San Isidro) ou uma volta a Palermo Soho, onde
as lojas estarão abertas à tarde
- Programa flanador: um passeio
sem destino certo pelas ruas da Recoleta
-
Programa com criança: uma ida ao Zôo de Palermo (Sarmiento y Las Heraas)
DOMINGO
À NOITE
Se você só volta na segunda,
então minha recomendação é que faça da noite de domingo a sua noite de tango. É
um ótimo desfecho para a sua viagem.
Caso já
tenha ido a um show e queira ver como os portenhos de carne e osso (não os
bailarinos!) dançam tango na vida real, um ótimo programa é a milonga (o
equivalente tanguístico das nossas gafieiras) La Glorieta de Barrancas de Belgano (11 de Septiembre entre Sucre e
Echeverría). Funciona ao ar livre; a orquestra toca num coreto. Começa às
20h.
Para
jantar, certifique-se de que o restaurante abre, já que domingo à noite sempre
é problemático em todo lugar. Confira antes no Guia Óleo.
–>
SE VOCÊ CHEGAR NA QUINTA
Faça o programa dos outlets e o
show de tango na sexta, assim você deixa o fim de semana mais tranqüilo.
–>
SE VOCÊ CHEGAR NA QUARTA
Faça o programa original de
sábado na quinta (com tango), deixe a sexta para os outlets e no sábado vá a
Colonia del Sacramento, no Uruguai (1 hora de travessia) ou ao Delta do Tigre
pelo Tren de la Costa.”
Nenhum comentário:
Postar um comentário