sábado, 1 de dezembro de 2012

Combate ao Preconceito e ao Estigma - Dia Mundial de Combate à AIDS




Transformar o 1º de dezembro em Dia Mundial de Luta Contra a Aids foi uma decisão da Assembléia Mundial de Saúde, em outubro de 1987, com apoio da Organização das Nações Unidas - ONU. A data serve para reforçar a solidariedade, a tolerância, a compaixão e a compreensão com as pessoas infectadas pelo HIV/Aids. A escolha dessa data seguiu critérios próprios das Nações Unidas. No Brasil, a data passou a ser adotada a partir de 1988.

O preconceito e a discriminação contra as pessoas vivendo com HIV/Aids são as maiores barreiras no combate à epidemia, ao adequado apoio, à assistência e ao tratamento da Aids e ao seu diagnóstico. Os estigmas são desencadeados por motivos que incluem a falta de conhecimento, mitos e medos. Ao discutir preconceito e discriminação, o Ministério da Saúde espera aliviar o impacto da Aids no País. O principal objetivo é prevenir, reduzir e eliminar o preconceito e a discriminação associados à Aids. O Brasil já encontrou um modelo de tratamento para a Síndrome de Imunodeficiência Adquirida, que hoje é considerado pela OMS (Organização Mundial de Saúde) uma referência para o mundo. Agora nós, brasileiros, precisamos encontrar uma forma de quebrarmos os preconceitos contra a doença e seus portadores e sermos mais solidários do que somos por natureza. Acabar com o preconceito e aumentar a prevenção devem se tornar hábitos diários de nossas vidas.

O que é Aids

Uma deficiência no sistema imunológico, associada com a infecção pelo vírus da imunodeficiência humana HIV – (Human Immunodeficiency Virus), provocando aumento na susceptibilidade a infecções oportunísticas e câncer.

Transmissão:
- o vírus HIV pode ser transmitido pelo sangue, sêmen, secreção vaginal, leite materno;
- relações sexuais homo ou heterossexuais, com penetração vaginal, oral ou anal, sem proteção da camisinha, transmitem a Aids e outras doenças sexualmente transmissíveis e alguns tipos de hepatite;
- compartilhamento de seringas entre usuários de drogas injetáveis;
- transfusão de sangue contaminado;
- instrumentos que cortam ou furam, não esterilizados;
- da mãe infectada para o filho, durante a gravidez, o parto e a amamentação.

Tratamento:

Atualmente a terapia com os chamados “anti-retrovirais” proporciona melhoria da qualidade de vida, redução da ocorrência de infecções oportunísticas, redução da mortalidade e aumento da sobrevida dos pacientes. (Os anti-retrovirais são medicamentos que suprimem agressivamente a replicação do vírus HIV).

Fique sabendo:

A Aids não é transmitida pelo beijo, abraço, toque, compartilhando talheres, utilizando o mesmo banheiro, pela tosse ou espirro, praticando esportes, na piscina, praia e, antes de tudo, não se pega aids dando a mão ao próximo, seja ele ou não soropositivo.


Fonte: http://www.velhosamigos.com.br/datasespeciais/diaaids.html

sexta-feira, 30 de novembro de 2012

Dilma pode encaminhar MP facilitando revalidação de diplomas de médicos formados no exterior, diz Vanessa Grazziottin




 do Amazonas pretende contratar 200 médicos formados Cuba para atuar principalmente em municípios do interior, onde existe uma grande carência de profissionais. Ao comentar o , a senadora Vanessa Grazziottin (PC do B/AM) disse que a intensão é discutir o Conselho Regional de  (CRM) do , uma forma de inserir esses profissionais no .
Porém, a senadora comunista adiantou durante entrevista ao jornalista Nelson Liano, que a presidente Dilma Rousseff deve encaminhar ao Congresso, uma medida provisória facilitando a revalidação de diplomas de médicos formados em outros países.
Vanessa avalia que no Brasil existe um  reduzido de médicos e ainda  mal distribuídos, na opinião dela.
“Na semana que vem essa questão será debatida no Senado Federal. A deputada Perpétua Almeida (PC do B/AC) que preside a  de relações exteriores está trabalhando essa questão porque é um  do Acre também. A nossa ideia é envolver muitos profissionais brasileiros, mostrar para os médicos a situação, e se não aceitarem gente de fora, que nos ajudem e apontem quais são os profissionais que podem ir para o interior. Nós não somos contra os profissionais brasileiros, mas queremos colocar médicos para o povo no interior do Brasil”, finaliza.


Fonte: http://www.oaltoacre.com/index.php/acre/12223-dilma-pode-encaminhar-mp-facilitando-revalidacao-de-diplomas-de-medicos-formados-no-exterior-diz-vanessa-grazziottin.html

Estado valida diplomas para atrair médicos




A dificuldade em contratar médicos para atuar no serviço público de saúde, sobretudo nas cidades do interior, motivou o governo estadual a firmar um convênio de cooperação técnica para revalidar diplomas médicos expedidos fora do Brasil. A Associação Municipalista de Pernambuco (Amupe) estima que pelo menos 70 dos 184 municípios pernambucanos sofrem com a carência desses profissionais. A previsão é que em setembro os primeiros médicos que estudaram em instituições estrangeiras comecem a atuar legalmente no Estado.
A revalidação dos diplomas será feita pela Universidade de Pernambuco (UPE), que oferece o curso de medicina no Recife e em Garanhuns (Agreste). Para ter o reconhecimento da universidade, o médico formado em instituição estrangeira, brasileiro ou não, vai se comprometer a trabalhar, no mínimo, dois anos no Programa de Saúde da Família (PSF) nas cidades com mais carência de pessoal. O acordo de cooperação, batizado de Provalida, foi assinado ontem pelas Secretarias Estaduais de Saúde e de Ciência e Tecnologia, UPE e Amupe.
O edital com as regras do convênio está disponível no site da UPE (www.upe.br). As inscrições para revalidar o diploma começam no dia 30 de abril, e vão até 14 de maio. Além de apresentar documentação, os candidatos farão prova escrita e avaliação de habilidades clínicas. Faculdades médicas de Cuba, da Bolívia e da Argentina recebem muitos estudantes brasileiros.
Segundo o secretário de Ciência e Tecnologia, Marcelino Granja, os candidatos com as melhores notas terão prioridade na escolha dos municípios em que vão atuar, conforme lista indicada pela Secretaria de Saúde. Caberá à Amupe acompanhar o trabalho desses médicos nos PSFs. Os municípios de Agrestina, Belém de São Francisco, Bodocó, Casinhas, Cumaru e Ipubi estão na relação dos que mais necessitam de médicos, conforme o Programa de Valorização de Atenção Básica do Ministério da Saúde.
Seguiremos os critérios dos Ministérios da Educação e da Saúde, com a responsabilidade que o processo de reconhecimento de um diploma exige. Vamos cobrar dos médicos formados fora do Brasil o mesmo nível de conhecimento dos nossos alunos do curso de medicina , observou o vice-reitor da UPE, médico Rivaldo Albuquerque.
Representante em Pernambuco da Associação Médica Nacional (AMN) e formado pela Escola Latino-americana de Medicina de Cuba, o médico Maicon Nunes elogiou a iniciativa. Ele estima que em Pernambuco haja cerca de 40 médicos que estudaram em Cuba, dos quais menos de dez não têm o diploma reconhecido. Uma das preocupações dele é que com o grau das provas. Há universidades no Brasil que no exame de revalidação do diploma cobram de um recém-formado o mesmo conhecimento de um residente no terceiro ano de especialização , destacou.
Os pernambucanos Antônio Neto, 25 anos, e Josias Rosa, 25, e a equatoriana Daniela Zambrano, 26, terminaram medicina em agosto do ano passado, em Cuba. Estão animados com a possibilidade de atuar no Estado. Nossa formação em Cuba foi voltada para saúde pública, para atenção básica, o que vai contribuir para nosso trabalho aqui no Estado , afirmou Josias.

Fonte: http://portalbelmonte.com.br/2012/04/estado-valida-diplomas-para-atrair-medicos/

quarta-feira, 28 de novembro de 2012

Argentina tem o maior salário mínimo da América Latina




A Argentina tem o maior salário mínimo da América Latina, sendo mais de 40% superior ao brasileiro. Enquanto los hermanos ganham um piso de U$ 545 dólares, nosso piso é de apenas U$ 388 dólares.

Apesar de o Brasil ser a maior potência econômica da América Latina, sua riqueza é muito mal distribuída. Na Argentina, a discrepância entre a parte mais rica e a parte da mais pobre da população é muito menor que no Brasil.

Fonte: http://www.brasileirosnaargentina.com/

Exame de proficiência para médicos em debate




Continua sendo debatida no Senado Nacional a possibilidade de ser criado um exame de proficiência para médicos recém-formados, tanto no Brasil quanto no exterior, como requisito obrigatório para o exercício da medicina.

Esta é uma ótima notícia para os brasileiros que estudam medicina na Argentina, pois esta prova, nos moldes da prova da OAB, iria unificar e tornar mais justa a validação do diploma médico obtido.

Atualmente, somente só os médicos formados fora do país devem validar seu diploma antes de exercer a medicina.

Se a proposta for aprovada, tantos os formados no Brasil quanto no exterior terão de validar seu diploma antes de exercer a profissão. Conforme a reportagem: "José Luiz Bonamigo, da AMB, apoiou o projeto de Tião Viana por estabelecer isonomia no tratamento dos médicos que se formam no exterior, que passam por avaliação para exercer a profissão no Brasil, com os diplomados em cursos brasileiros”.

Confira a notícia completa no site do Sis Saúde.

Vamos ver o que realmente será feito depois de tantos anos de luta.

Fonte: http://www.brasileirosnaargentina.com/

quarta-feira, 24 de outubro de 2012

Aumento do Táxi em Buenos Aires!



       A partir de domingo, 28 de outubro de 2012, a bandeirada do táxi em Buenos Aires sofrerá o segundo aumento nesse ano. Ficará 12% mais cara, durante o dia passará de $ 8,20 (pesos) para $ 9,10 (pesos), e durante a noite será $ 11 (pesos).
          A cada 200 metros será elevado de $ 0,82 (centavos de pesos) para $ 0,91 (centavos de pesos), durante o dia e a noite, de $ 0,98 (centavos de pesos) para $ 1,10 (pesos).
         Segundo informações colhidas o motivo do aumento é a inflação na manutenção dos automóveis e o salário dos motoristas.
          Ainda assim, andar de táxi em Buenos Aires é mais barato do que na grande maioria das cidades brasileiras. Apesar do sistema de transporte ser antiquíssimo, temos metrô, chamado de SUBTE, (o primeiro do Hemisfério Sul), ônibus  e trens para os pontos principais da cidade, o que torna o deslocamento pela cidade mais fácil, sendo que em muitos momentos, hiper-lotados. O metrô hoje está por $ 2,50 (pesos) o passageiro pode fazer combinação com até 6 linhas, deslocando-se por cerca de 86 estações. O coletivo sai em média por $ 1,20 (pesos). Esses valores são baixíssimos em relação aos praticados no Brasil, por que parte do Serviço de Transporte é subsidiado pelo Governo.
          Muitos brasileiros se queixam de pequenos golpes — como taxímetro adulterado e troca de cédulas (você dá uma de 100, o taxista diz que era de 10, ou troca na hora por uma cédula de 100 falsa e diz que não pode aceitar).

          Veja algumas dicas para pegar um táxi em Buenos Aires:

1) Em Ezeiza:
Chegando pelo aeroporto de Ezeiza, saque pesos no caixa eletrônico com o seu cartão do banco (habilitado para saques internacionais e desbloqueado para esta viagem) ou cartão VTM, ou troque reais por pesos no Banco de la Nación (aberto 24 horas por dia, 365 dias por ano). Saia para a calçada do aeroporto e recuse todo espertinho que oferecer táxi: esses são os malandros. Vá direto ao guichê do Táxi Ezeiza, que é tabelado. Em maio de 2012, a tarifa é 198 pesos (cerca de 90 reais) para qualquer área central; se quiser agendar e pré-pagar o retorno, a volta custará mais 160 pesos. Repetindo: o Táxi Ezeiza só aceita pesos. Não aceita cartão. 
 2) No Aeroparque:
Chegando pelo Aeroparque, saque pesos no caixa eletrônico com o seu cartão do banco (habilitado para saques internacionais e desbloqueado para esta viagem) ou cartão VTM. Se o caixa estiver quebrado, troque 100 reais na casa de câmbio (a cotação é ruim, por isso não vale a pena trocar muito). Entre o saguão e a calçada do aeroporto, recuse todos os espertinhos que vierem oferecer táxi: esses são os malandros. Saia pela calçada e atravesse a pista: o ponto de táxi fica na ilha central, no canto esquerdo. Um táxi ao centro deve sair uns 50 pesos (preços de maio de 2012); a Palermo Soho, uns 40 pesos. Com trânsito esse valor aumenta. O taxista pode oferecer ir pela autopista, que é mais rápido, mas tem um pedágio (baratinho). Pode aceitar.
 3) Não entre no táxi só com notas de 100.
O ideal é sempre ter notas de 10 e 20 pesos no bolso. São notas que não estão mais disponiveis no caixa eletrônico, então faça compras em quiosques e sorveterias. (No Aeroparque, tome um café antes de pegar o táxi.) Pagando com notas de 10 e 20 não há golpe de troca de cédulas possível.
4) Dê o endereço incluindo as ruas transversais.
Os moradores nunca dão o endereço com a numeração; as ruas são longuíssimas e ninguém sabe o trecho pelo número do prédio. Aproveite o wifi grátis dos hotéis, cafés, restaurantes e sorveterias de Buenos Aires para pesquisar no mapa onde exatamente fica o seu destino, e informe ao taxista usando uma ou duas transversais. “El Salvador entre Malábia e Armênia”, ou “Arenales e Santa Fé” são formatos de endereço que inibirão o taxista malandro.
5) À noite, peça para o restaurante chamar um radiotáxi.
Custa a mesma coisa que os táxis de rua e você não fica à mercê do que passar.
Se você pode andar de táxi, beleza, se não vá de metrô, trem ou ônibus, só não fique sem circular...

Conte sempre comigo!!!

segunda-feira, 22 de outubro de 2012

Outubro: Mês de Conscientização e Combate ao Câncer de Mama

Na verdade o combate ao CÂNCER DE MAMA, deve ser diário, a detecção precoce, pode ser simples e eficaz, isso serve para mulheres e homens, por isso fiquemos atentos diariamente para combatermos esse mal que pode ser evitado ou extraído precocemente....

EU APOIO, E VOCÊ?


Como são as mamas:
As mamas (ou seios) são glândulas e sua função principal é a produção de leite. Elas são compostas de lobos que se dividem em porções menores, os lóbulos, e ductos, que conduzem o leite produzido para fora pelo mamilo. Como todos os outros órgãos do corpo humano, também se encontram nas mamas vasos sanguíneos, que irrigam a mama de sangue, e os vasos linfáticos, por onde circula a linfa. A linfa é um líquido claro que tem uma função semelhante ao sangue de carregar nutrientes para as diversas partes do corpo e recolher as substâncias indesejáveis. Os vasos linfáticos se agrupam no que chamamos de gânglios linfáticos, ou ínguas. Os vasos linfáticos das mamas drenam para gânglios nas axilas (em baixo dos braços) na região do pescoço e no tórax.
Os tipos de câncer de mama:
O câncer de mama ocorre quando as células deste órgão passam a se dividir e se reproduzir muito rápido e de forma desordenada. A maioria dos cânceres de mama acomete as células dos ductos das mamas. Por isso, o câncer de mama mais comum se chama Carcinoma Ductal. Ele pode ser in situ, quando não passa das primeiras camadas de célula destes ductos, ou invasor, quando invade os tecidos em volta. Os cânceres que começam nos lóbulos da mama são chamados de Carcinoma Lobular e são menos comuns que o primeiro. Este tipo de câncer muito freqüentemente acomete as duas mamas. O Carcinoma Inflamatório de mama é um câncer mais raro e normalmente se apresenta de forma agressiva, comprometendo toda a mama, deixando-a vermelha, inchada e quente.
O câncer de mama, como muitos dos cânceres, tem fatores de risco conhecidos. Alguns destes fatores são modificáveis, ou seja, pode-se alterar a exposição que uma pessoa tem a este determinado fator, diminuindo a sua chance de desenvolver este câncer.
Existem também os fatores de proteção. Estes são fatores que, se a pessoa está exposta, a sua chance de desenvolver este câncer é menor.
Os fatores conhecidos de risco e proteção do câncer de mama são os seguintes:
Idade:
O câncer de mama é mais comum em mulheres acima de 50 anos. Quanto maior a idade maior a chance de ter este câncer. Mulheres com menos de 20 anos raramente têm este tipo de câncer.
Exposição excessiva a hormônios:
Terapia de reposição hormonal (hormônios usados para combater os sintomas da menopausa) que contenham os hormônios femininos estrogênio e progesterona aumentam o risco de câncer de mama. Não tomar ou parar de tomar estes hormônios é uma decisão que a mulher deve tomar com o seu médico, pesando os riscos e benefícios desta medicação.
Anticoncepcional oral (pílula) tomado por muitos anos também pode aumentar este risco.
Retirar os ovários cirurgicamente diminui o risco de desenvolver o câncer de mama porque diminui a produção de estrogênio (menopausa cirúrgica).
Algumas medicações "bloqueiam" a ação do estrogênio e são usadas em algumas mulheres que tem um risco muito aumentado de desenvolver este tipo de câncer. Usar estas medicações (como o Tamoxifen) é uma decisão tomada junto com o médico avaliando os risco e benefícios destas medicações.
Radiação:
Faz parte do tratamento de algumas doenças irradiar a região do tórax. Antigamente muitas doenças benignas se tratavam com irradiação. Hoje, este procedimento é praticamente restrito ao tratamento de tumores. Pessoas que necessitaram irradiar a região do tórax ou das mamas têm um maior risco de desenvolver câncer de mama.
Dieta:
Ingerir bebida alcoólica em excesso está associado a um discreto aumento de desenvolver câncer de mama. A associação com a bebida de álcool é proporcional ao que se ingere, ou seja, quanto mais se bebe maior o risco de ter este câncer. Tomar menos de uma dose de bebida alcoólica por dia ajuda a prevenir este tipo de câncer (um cálice de vinho, uma garrafa pequena de cerveja ou uma dose de uísque são exemplos de uma dose de bebida alcoólica).Se beber, portanto, tomar menos que uma dose por dia.
Mulheres obesas têm mais chance de desenvolver câncer de mama, principalmente quando este aumento de peso se dá após a menopausa ou após os 60 anos. Manter-se dentro do peso ideal (veja o cálculo de IMC neste site), principalmente após a menopausa diminui o risco deste tipo de câncer.
Seguir uma dieta saudável, rica em alimentos de origem vegetal com frutas, verduras e legumes e pobre em gordura animal pode diminuir o risco de ter este tipo de câncer. Apesar dos estudos não serem completamente conclusivos sobre este fator de proteção, aderir a um estilo de vida saudável, que inclui este tipo de alimentação, diminui o risco de muitos cânceres, inclusive o câncer de mama (veja Dieta do Mediterrâneo neste site).
Exercício físico:
Exercício físico normalmente diminui a quantidade de hormônio feminino circulante. Como este tipo de tumor está associado a esse hormônio, fazer exercício regularmente diminui o risco de ter câncer de mama, principalmente em mulheres que fazem ou fizeram exercício regular quando jovens.
História ginecológica:
Não ter filhos ou engravidar pela primeira vez tarde (após os 35 anos) é fator de risco para o câncer de mama.
Menstruar muito cedo (com 11 anos, ou antes) ou parar de menstruar muito tarde expõe a mulher mais tempo aos hormônios femininos e por isso aumenta o risco deste câncer.
Amamentar, principalmente por um tempo longo, um ano ou mais somado todos os períodos de amamentação, pode diminuir o risco do câncer de mama
História familiar:
Mulheres que tem parentes de primeiro grau, mães, irmãs ou filhas, com câncer de mama, principalmente se elas tiverem este câncer antes da menopausa, são grupo de risco para desenvolver este câncer.
Apesar de raro, homens também podem ter câncer de mama e ter um parente de primeiro grau, como o pai, com este diagnóstico também eleva o risco familiar para o câncer de mama.
Pessoas deste grupo de risco devem se aconselhar com o seu médico para definir a necessidade de fazer exames para identificar genes que possam estar presentes nestas famílias. Se detectado um maior risco genético, o médico pode propor algumas medidas para diminuir estes riscos. Algumas medidas podem ser bem radicais ou ter efeitos colaterais importantes. Retirar as mamas e tomar Tamoxifen são exemplos destas medidas. A indicação destes procedimentos e a discussão dos prós e contras é individual e deve ser tomada junto com um médico muito experiente nestes casos.
Alterações nas mamas:
Ter tido um câncer de mama prévio é um dos maiores fatores de risco para este tipo de câncer. Manter-se dentro do peso ideal, fazer exercício físico, seguir corretamente as recomendações do seu médico e fazer os exames de revisão anuais são medidas importantes para diminuir a volta do tumor ou ter um segundo tumor de mama.
Ter feito biópsias mesmo que para condições benignas está associado a um maior risco de ter câncer de mama.
Mamas densas na mamografia está associado a um maior risco para este tumor. É muito importante que a mamografia seja feita em um serviço qualificado e que o exame seja comparado com exames anteriores.
Sintomas do câncer de mama:
O câncer de mama normalmente não dói. A mulher pode sentir um nódulo (ou caroço) que anteriormente ela não sentia. Isso deve fazer ela procurar o seu médico. O médico vai palpar as mamas, as axilas e a região do pescoço e clavículas e se sentir um nódulo na mama pedirá uma mamografia.
A mulher também pode notar uma deformidade na suas mamas, ou as mamas podem estar assimétricas. Ou ainda pode notar uma retração na pele ou um líquido sanguinolento saindo pelo mamilo. Nos casos mais adiantados pode aparecer uma "ferida" (ulceração) na pele com odor muito desagradável.
No caso de carcinoma inflamatório a mama pode aumentar rapidamente de volume, ficando quente e vermelha.
Na maioria dos casos, a mulher é a responsável pela primeira suspeita de um câncer. É fundamental que ela conheça as suas mamas e saiba quando alguma coisa anormal está acontecendo. As mamas se modificam ao longo do ciclo menstrual e ao longo da vida. Porém, alterações agudas e sintomas como os relacionados acima devem fazer a mulher procurar o seu médico rapidamente. Só ele pode dizer se estas alterações podem ou não ser um câncer. 
Como se faz o diagnóstico de câncer de mama:
A mamografia é um Rx das mamas. Este exame também é feito para detecção precoce do câncer quando a mulher faz o exame mesmo sem ter nenhum sintoma. Caso a mama seja muito densa, o médico também vai pedir uma ecografia das mamas.
Se a mamografia mostra uma lesão suspeita, o médico indicará uma biópsia que pode ser feita por agulha fina ou por agulha grossa. Geralmente, esta biópsia é feita com a ajuda de uma ecografia para localizar bem o nódulo que será coletado o material, se o nódulo não for facilmente palpável. Após a coleta, o material é examinado por um patologista (exame anátomo-patológico) que definirá se esta lesão pode ser um câncer ou não.
Tratamento para o câncer de mama:
Existem vários tipos de tratamento para o câncer de mama. São vários os fatores que definem o que é mais adequado em cada caso. Antes da decisão de que tipo de tratamento é mais adequado o médico analisa o resultado do exame anátomo-patológico da biópsia ou da cirurgia se esta já tiver sido feita. Além disso, o médico pede exames de laboratório e de imagem para definir qual a extensão do tumor e se ele saiu da mama e se alojou em outras partes do corpo.
Se o tumor for pequeno, o primeiro procedimento é uma cirurgia onde se tira o tumor. Dependendo do tamanho da mama, da localização do tumor e do possível resultado estético da cirurgia, o cirurgião retira só o nódulo, uma parte da mama (geralmente um quarto da mama ou setorectomia) ou retira a mama inteira (mastectomia) e os gânglios axilares.
As características do tumor retirado e a extensão da cirurgia definem se a mulher necessitará de mais algum tratamento complementar ou não. Geralmente, se a mama não foi toda retirada, ela é encaminhada para radioterapia.
Dependendo do estadiamento, ou seja, quão avançada está a doença (tamanho, número de nódulos axilares comprometidos e envolvimento de outras áreas do corpo), também será indicada quimioterapia ou hormonioterapia. Radioterapia é o tratamento que se faz aplicando raios para eliminar qualquer célula que tenha sobrado no local da cirurgia que por ser tão pequena não foi localizada pelo cirurgião nem pelo patologista. Este tratamento é feito numa máquina e a duração e intensidade dependem das características do tumor e da paciente.
Quimioterapia é o uso de medicamentos, geralmente intravenosos, que matam células malignas circulantes. O tipo de quimioterápico utilizado depende se a mulher já está na menopausa e a extensão da sua doença. Hormonioterapia é o uso de medicações que bloqueiam a ação dos hormônios que aumentam o risco de desenvolver este tipo de câncer. Este tratamento é dado para aquelas pacientes em que o tumor mostrou ter estes receptores positivos (receptor de estrogênio e receptor de progesterona).
Detecção precoce do câncer de mama:
O exame de palpação realizado pelo médico e a mamografia são os exames realizados para uma detecção precoce desse tipo de câncer.
Como o médico faz esse exame?
O exame mais fácil de se realizar para se detectar uma alteração da mama é o exame de palpação. Neste exame o médico palpa toda a mama, a região da axila e a parte superior do tronco em busca de algum nódulo ou alteração da pele, como retração ou endurecimento, e de alguma alteração no mamilo.
A mamografia é um Raio X das mamas e das porções das axilas mais próximas das mamas. Nesse exame, o radiologista procura imagens sugestivas de alterações do tecido mamário e dos gânglios da axila. A ecografia das mamas pode auxiliar o radiologista a definir que tipo de alterações são essas.
Esses exames, quando realizados anualmente ou mais freqüentemente, dependendo da história individual da paciente (presença de fatores de risco ou história de tumores e biópsias prévias), pode diminuir a mortalidade por esse tipo de tumor, quando realizados entre os 50 e os 69 anos.
Porém, este tipo de tumor tem características diferentes para populações diferentes. Isto altera o quanto a mamografia é eficaz em diminuir a mortalidade por este tipo de tumor.
Realizar esses exames entre os 40 e os 49 anos pode diminuir a mortalidade por este tipo de tumor, mas o efeito dessa diminuição só se dará quando essas mulheres tiverem mais de 50 anos. 

domingo, 21 de outubro de 2012

Como providenciar seus documentos na Argentina....




Não é tão difícil, a primeira coisa que você tem que fazer quando chegar é entrar no site http://www.dnrec.jus.gov.ar/ e marcar um horário pra tirar os antecedentes penais da Argentina....
O ideal é pedir turno na sede da rua Piedras, lá é mais tranquilo e nunca tem fila. Quando você for tirar lá vão te oferecer vários valores. Esses valores depende da sua pressa...Depois que você buscar esse papel você vai entrar no site de migraciones e marcar seu horário pra tirar o DNI: http://www.migraciones.gov.ar/accesible/?turno_online.
Você precisa primeiro tirar os antecedentes, porque você vai precisar de um número que tem nele pra poder marcar o horário... Uma vez marcado, você pode ficar tranquilo. Quando faltar mais ou menos um mês pro seu horário, você entra na internet no site da policia federal do Brasil pra tirar os seus antecedentes penais daí: http://www.dpf.gov.br/servicos/antecedentes-criminais/, tira seu antecedente, imprima e leve no consulado daqui para eles botarem um carimbo, para validar.
O consulado fica na Rua Carlos Pellegrini 1363. Eles demoram geralmente um dia, e esse tramite é grátis. Depois disso vai em uma delegacia próximo de onde você estiver morando e pede um certificado de domicilio. Hoje ele esta custando 10 pesos. O que acontece é: o policial geralmente no outro dia vai na sua casa, hostel, onde você estiver e vê se você mora lá mesmo... Ai ele te dá um papel, o certificado. Você junta esses papeis, com 2 copias do seu RG, seu documento original claro, 02 fotos 4x4, 335 pesos e vai no dia do seu turno.
Uma vez q você foi no turno, você vai sair de lá com um papel que se chama precária. Esse papel é um documento q ainda não tem numero de DNI, mas que com ele você pode tirar o CUIL por exemplo. O CUIL é o documento que usamos para trabalhar aqui. Esse CUIL você tira na Anses que fica na Rua México. Aí você espera mais ou menos 3 meses pra chegar seu DNI. Essa precária tem esse tempo de validade. Caso não chegue você vai ate migraciones e renova a precária...Hoje em dia já sai automático a residência permanente.
Isso é um direito nosso depois de um acordo feito entre a Argentina e o Brasil. Mas claro que vai de você ter boca e conversar com a pessoa que esta fazendo seu tramite, ali é hora de perguntar... 
NÃO É TÃO DIFÍCIL QUANTO PARECE E VOCÊ PODERÁ FAZÊ-LO SOZINHO... MAS SE GOSTA DE CONFORTO E TRANQUILIDADE CONTRATE UMA ASSESSORIA... SUCESSO!!!!!

Conte sempre comigo!!!!

...y para qué estudiás portugués?




Quem tem como língua materna o espanhol e estuda (ou estudou) a língua portuguesa, quantas vezes teve que aguentar um insolente perguntar “...y para qué estudias portugués, si con el portuñol te entienden perfectamente”?

Claro, para lidar com situações simples (pedir uma caipirinha na praia, pechinchar o preço de uma lembrancinha ou falar se tal ou qual jogador de futebol é o melhor do mundo) poderia até ser verdade, o portuñol seria suficiente.

No entanto, para quem a língua portuguesa é parte do cotidiano, sabe que nem tudo é tão simples quanto parece. Quando é preciso assistir a uma palestra em português, falar com brasileiros por assuntos profissionais ou simplesmente ouvir uma música de sua banda brasileira preferida, o bom conhecimento da língua marca diferença. Além do mais, quem estuda uma língua estrangeira não somente está adquirindo uma ferramenta de comunicação, também está descobrindo uma cultura, uma história, um pensamento de um povo, etc. Antigamente a maioria das pessoas fazia aula de língua portuguesa somente pelo interesse na cultura brasileira. Agora com a ascensão econômica e a liderança do MERCOSUL, aprender português passou a ser essencial, principalmente para funcionários de empresas que tem sede ou filiais no Brasil, e que não são poucas.

Mesmo sendo o espanhol e o português, idiomas parecidos, devemos tomar cuidado com os “falsos amigos”. O que são os “falsos amigos”? Também chamados de “falsos cognatos”, são palavras que embora sejam parecidas ou iguais nas duas línguas, o significado é muito diferente. Poderíamos até ficar em situações divertidas ou humilhantes se não soubéssemos as diferenças.
Uma coisa comum é um argentino entrar em uma loja no Brasil e perguntar ao vendedor se tem “sacos” (saco = paletó). Também ouvi falar a história de uma pessoa que disse para o garçom de um restaurante de Florianópolis que a comida estava “exquisita” (exquisita = deliciosa).

Como disse o pensador e escritor alemão Johann Wolfgang von Goethe, que vale para o estudo de qualquer língua estrangeira: “Quem não conhece línguas estrangeiras, não sabe nada da própria”.


POR ESSAS E OUTRAS APRENDA PORTUGUÊS!!!!

www.ibl.com.ar 

Compilado por: Antonio Medeiros Jr.

quarta-feira, 11 de abril de 2012

Llegan 35.000 Extranjeros Para Estudiar En La Ciudad



Los bares, los restaurantes, la noche, la cultura, el cambio favorable y el nivel educativo conforman un cóctel que cada año atrae amiles de extranjeros que llegan a la Ciudad para tomar todo tipo de cursos y carreras en universidades públicas y privadas. Según estimaciones de organismos relacionados con la educación, durante 2012 unos 35.000 extranjeros estudiarán en Buenos Aires .
La llegada masiva de estudiantes comenzó después de la gran crisis de diciembre de 2001. Durante 2007 en la UBA estudiaron 4.700 extranjeros; hoy se estima que son casi el doble. En el IUNA (Instituto Universitario Nacional de Artes) hay cursos que tienen un 80% de extranjeros, como los de posgrado del Departamento de Artes Visuales. En 2011, la Encuesta de Turismo Internacional del INDEC registró el ingreso (por los aeropuertos de Ezeiza y Aeroparque) de 62.626 turistas internacionales por estudio en distintos puntos del país; la quinta ubicación en el ranking de motivación de viajes después de vacaciones, negocios, visita a familiares y congresos.
Alexis Genuth es fundador y CEO de interuniversidades.com, una red social y buscador internacional de estudios. Hace 15 años que trabaja en áreas relacionadas con la educación y aporta su punto de vista para entender el fenómeno educativo que genera Argentina: “Ladiversidad de universidades públicas y privadas es determinante ; entre unas y otras tenemos alrededor de 80. En Paraguay, hay sólo 3. Y el ambiente también influye. Muchos encuentran aquí una Ciudad y una calidad de vida que es comparable con las europeas. Para los norteamericanos, por ejemplo, es el lugar de Sudamérica en donde más seguros se sienten”.
La crisis en Europa y Estados Unidos operó a favor de la llegada de extranjeros, porque muchos lo hacen para conocer otras opciones educativas y laborales. Hay un dato que revela la importancia de Buenos Aires y Argentina a nivel educativo: desde 2010 el destino ocupa el séptimo lugar de preferencia para los norteamericanos.
Y las universidades saben aprovechar el mercado. La Di Tella, la de Belgrano, la de Palermo y la Fundación H. A. Barceló, entre otras, hacen una fuerte promoción de sus carreras en las ferias internacionales y apuestan a convocar extranjeros ofreciendo servicios extracurriculares, como los cursos gratuitos de idioma español que dicta la Barceló, en donde el 10% del alumnado es de Brasil. Pero además reconocen que los programas promocionales de la Secretaría de Políticas Universitarias del Ministerio de Educación de la Nación, el Ministerio de Relaciones Exteriores y Culto y la Dirección Nacional de Migraciones generan difusión fronteras afuera .
Por su parte, la Ciudad también participa de ferias internacionales y workshops específicos. “El turismo de estudio representa una gran oportunidad de diversificación de la demanda: representa el 2,3% del total de turistas internacionales arribados a la Ciudad. En 2011 se quedaron un promedio de 50 días y gastaron casi U$S 59 diarios ”, detalla Hernán Lombardi, al frente del Ente de Turismo porteño.
La UBA, desde 2007, viene registrando un importante incremento de estudiantes internacionales. La mayoría son bolivianos, peruanos y brasileños, seguidos por chilenos y paraguayos. Pero como la universidad posee convenios de cooperación con países europeos, también estudian aquí alemanes, españoles y franceses, además de estadounidenses. A diferencia de otras grandes universidades del mundo, la UBA no posee alojamiento para estudiantes, pero sí recomienda hostales y residencias que previamente chequea.
Muchos de los extranjeros que llegan lo hacen para estudiar el español. El Centro Universitario de Idiomas (CUI) tiene desde hace 15 años un curso específico que en 2011 tuvo 1.500 alumnos. Y en 2012 hay 150 alumnos llegados de China. El director, Roberto Villarruel, cuenta como cambió la demanda en los últimos años: “En la etapa post devaluación llegaban por los precios. Pero desde 2005 el crecimiento estuvo acompañado por la valoración que se tiene de Argentina a nivel educativo. Más el estilo de vida de los porteños y las opciones turísticas del país.

Fuente:Clarín...

Governo Quer Facilitar Entrada De Médicos Estrangeiros No Brasil




A ideia é corrigir a falta de profissionais no interior do país, nas periferias e nos programas de assistência básica. Para o governo, a carência precisa ser solucionada o quanto antes. E medidas estão sendo analisadas.

Fuente: www.globo.com

segunda-feira, 9 de abril de 2012

Governo Vai Afrouxar Regras Para Aprovar Médicos Formados Em Países Do Exterior....




Entre as medidas está dispensar graduados de fazer o 

exame para revalidar diploma



O governo vai afrouxar as regras para que médicos formados no exterior trabalhem no Brasil. A ideia é flexibilizar a exigência ou até dispensar estrangeiros e brasileiros graduados em faculdades como as da Bolívia, por exemplo, de fazer o exame para revalidação do diploma (Revalida), tido hoje como a principal barreira para a entrada de profissionais de baixa qualidade no mercado brasileiro.

A estratégia começou a ganhar contornos no último mês, após a presidente Dilma Rousseff encomendar um plano para ampliar rapidamente a oferta de profissionais de saúde. O plano é trabalhar em duas frentes: ampliar os cursos de Medicina e, enquanto a nova leva de profissionais não se forma, incentivar o ingresso de profissionais que cursaram faculdades estrangeiras.

A estimativa oficial é de que haja 291,3 mil médicos no Brasil ou 1,6 para cada mil habitantes. Nos Estados Unidos, a relação é de 2,5 por mil e no Uruguai, 3,3 por mil. O cardiologista e ex-ministro da Saúde Adib Jatene defende a adoção de uma estratégia que tenha foco na qualidade do profissional. "O País precisa de mais médicos, mas não a qualquer custo." Isso vale tanto para a criação de novos cursos quanto para a admissão de formados no exterior. "É preciso que novas vagas para Medicina sejam criadas em locais com estrutura, com hospitais de apoio e professores de qualidade", avalia.

Por ordem da Casa Civil, um levantamento das alternativas para facilitar o visto de trabalho de médicos formados no exterior está em curso. Os Ministérios da Saúde e da Educação trabalham para criar opções para o exame de validação do diploma. Uma das ideias é a criação de uma espécie de estágio para graduados em uma lista de faculdades, ainda em elaboração.

Remunerado pelo governo, o curso teria duração de até dois anos. Nesse período, o profissional trabalharia na rede pública, principalmente no Programa de Saúde da Família (PSF). Parte da equipe defende que, ao fim da preparação, o profissional tenha o direito de seguir trabalhando no País, sem fazer a prova para validar o diploma.

Resistência. A proposta enfrenta resistência no Conselho Federal de Medicina e até no governo. Mas há setores que defendem flexibilização maior: a validação automática do diploma do exterior para médicos formados num determinado grupo de faculdades. Além de aspectos técnicos, a equipe avalia detalhes jurídicos para pôr em prática as medidas.

O governo, que sabe ser preciso propor alterações na lei, nega-se a falar sobre o assunto, mas técnicos trabalham a toque de caixa para atender ao pedido de Dilma. Quinta-feira, em Nova Deli, ela voltou a apontar a carência de profissionais e adiantou que o País terá de fazer esforço para ampliar o atendimento.

A carência de profissionais é acentuada em regiões como a Norte. A disparidade é enorme entre o SUS e a rede privada, que concentra pessoal. O problema atinge principalmente as especialidades médicas. Atualmente, 24% das vagas de residência médica não são ocupadas. Na medicina de família e intensiva, a ociosidade alcança 70%.

O presidente do Conselho Federal de Medicina, Roberto D’Ávila, contesta as estatísticas oficiais. "Estudos mostram que no País não há falta de profissionais, mas uma distribuição desigual." Para ele, o problema não se revolve com a abertura de escolas ou regras mais flexíveis. "Imagine as consequências de deixar uma pessoa sem boa formação. Vamos ofertar um profissional mal preparado só porque a população vive em áreas afastadas? Por que depende do SUS?"

segunda-feira, 2 de abril de 2012

Dia Mundial de Conscientização do AUTISMO .... VISTA-SE DE AZUL E PARTICIPE DA CAMPANHA...


Participe da campanha, vista-se de AZUL


O que é?
Autismo é uma desordem na qual uma criança jovem não pode desenvolver relações sociais normais, se comporta de modo compulsivo e ritualista, e geralmente não desenvolve inteligência normal.
O autismo é uma patologia diferente do retardo mental ou da lesão cerebral, embora algumas crianças com autismo também tenham essas doenças. 
Sinais de autismo normalmente aparecem no primeiro ano de vida e sempre antes dos três anos de idade. A desordem é duas a quatro vezes mais comum em meninos do que em meninas.
Causas
A causa do autismo não é conhecida. Estudos de gêmeos idênticos indicam que a desordem pode ser, em parte, genética, porque tende a acontecer em ambos os gêmeos se acontecer em um. Embora a maioria dos casos não tenha nenhuma causa óbvia, alguns podem estar relacionados a uma infecção viral (por exemplo, rubéola congênita ou doença de inclusão citomegálica), fenilcetonúria (uma deficiência herdada de enzima), ou a síndrome do X frágil (uma dosagem cromossômica).
Sintomas e diagnóstico
Uma criança autista prefere estar só, não forma relações pessoais íntimas, não abraça, evita contato de olho, resiste às mudanças, é excessivamente presa a objetos familiares e repete continuamente certos atos e rituais. A criança pode começar a falar depois de outras crianças da mesma idade, pode usar o idioma de um modo estranho, ou pode não conseguir - por não poder ou não querer - falar nada. Quando falamos com a criança, ela freqüentemente tem dificuldade em entender o que foi dito. Ela pode repetir as palavras que são ditas a ela (ecolalia) e inverter o uso normal de pronomes, principalmente usando o tu em vez de eu ou mim ao se referir a si própria.
Sintomas de autismo em uma criança levam o médico ao diagnóstico, que é feito através da observação. Embora nenhum teste específico para autismo esteja disponível, o médico pode executar certos testes para procurar outras causas de desordem cerebral.
A maioria das crianças autistas tem desempenho intelectual desigual, assim, testar a inteligência não é uma tarefa simples. Pode ser necessário repetir os testes várias vezes. Crianças autistas normalmente se saem melhor nos itens de desempenho (habilidades motoras e espaciais) do que nos itens verbais durante testes padrão de Q.I. Acredita-se que aproximadamente 70 por cento das crianças com autismo têm algum grau de retardamento mental (Q.I. menor do que 70).
Entre 20 e 40 por cento das crianças autistas, especialmente aquelas com um Q.I. abaixo de 50, começam a ter convulsões antes da adolescência.
Algumas crianças autistas apresentam aumento dos ventrículos cerebrais que podem ser vistos na tomografia cerebral computadorizada. Em adultos com autismo, as imagens da ressonância magnética podem mostrar anormalidades cerebrais adicionais.
Uma variante do autismo, às vezes chamada de desordem desenvolvimental pervasiva de início na infância ou autismo atípico, pode ter início mais tardio, até os 12 anos de idade. Assim como a criança com autismo de início precoce, a criança com autismo atípico não desenvolve relacionamentos sociais normais e freqüentemente apresenta maneirismos bizarros e padrões anormais de fala. Essas crianças também podem ter síndrome de Tourette, doença obsessivo-compulsiva ou hiperatividade.
Assim, pode ser muito difícil para o médico diferenciar entre essas condições.
Prognóstico e tratamento
Os sintomas de autismo geralmente persistem ao longo de toda a vida.
Muitos especialistas acreditam que o prognóstico é fortemente relacionado a quanto idioma utilizável a criança adquiriu até os sete anos de idade. Crianças autistas com inteligência subnormal - por exemplo, aquelas com Q.I. abaixo de 50 em testes padrão - provavelmente irão precisar de cuidado institucional em tempo integral quando adultos.
Crianças autistas na faixa de Q.I. próximo ao normal ou mais alto, freqüentemente se beneficiam de psicoterapia e educação especial.
Fonoterapia é iniciada precocemente bem como a terapia ocupacional e a fisioterapia.
A linguagem dos sinais às vezes é utilizada para a comunicação com crianças mudas, embora seus benefícios sejam desconhecidos. Terapia comportamental pode ajudar crianças severamente autistas a se controlarem em casa e na escola. Essa terapia é útil quando uma criança autista testar a paciência de até mesmo os pais mais amorosos e os professores mais dedicados.
Lista de Checagem do Autismo
A lista serve como orientação para o diagnóstico. Como regra os indivíduos com autismo apresentam pelo menos 50% das características relacionadas. Os sintomas podem variar de intensidade ou com a idade. 
 
Dificuldade em juntar-se com outras pessoas,
Insistência com gestos idênticos, resistência a mudar de rotina,
Risos e sorrisos inapropriados,
Não temer os perigos,
Pouco contato visual,
Pequena resposta aos métodos normais de ensino,
Brinquedos muitas vezes interrompidos,
Aparente insensibilidade à dor,
Ecolalia (repetição de palavras ou frases),
Preferência por estar só; conduta reservada,
Pode não querer abraços de carinho ou pode aconchegar-se carinhosamente,
Faz girar os objetos,
Hiper ou hipo atividade física,
Aparenta angústia sem razão aparente,
Não responde às ordens verbais; atua como se fosse surdo,
Apego inapropriado a objetos,
Habilidades motoras e atividades motoras finas desiguais, e
Dificuldade em expressar suas necessidades; emprega gestos ou sinais para os objetos em vez de usar palavras.